Ainda pouco conhecida pelo público em geral, a transição hospitalar é uma etapa fundamental no processo de recuperação de pacientes que passaram por internações complexas em hospitais agudos. Esse modelo de cuidado – desenvolvido nos Estados Unidos no início da década de 1980 – preenche a lacuna entre o término do tratamento intensivo e o retorno à rotina em casa, oferecendo suporte clínico, reabilitação e acompanhamento especializados.
Nos hospitais de transição, como os da Rede Placi, o foco se desloca de intervenções emergenciais para um cuidado progressivo e individualizado. A lógica é simples: permitir que o paciente recupere sua autonomia em um ambiente seguro, ao mesmo tempo em que reduz os riscos de complicações ou reinternações.
Os hospitais de transição são unidades dedicadas a pacientes que, embora tenham deixado o estado crítico, ainda necessitam de atenção médica, fisioterapia, nutrição ou fonoaudiologia antes de retomar à vida cotidiana. São espaços projetados para reabilitação gradual, combinando inovação tecnológica com práticas humanizadas.
Na Rede Placi, por exemplo, pacientes com quadros como AVC, cirurgias ortopédicas ou condições crônicas recebem planos de cuidados personalizados. A equipe multiprofissional atua de forma integrada, abordando aspectos físicos, emocionais e sociais.
Ao sair de um hospital agudo, o paciente é encaminhado para o hospital de transição por meio de uma avaliação clínica criteriosa. No Placi, cada caso é analisado por especialistas que determinam um plano terapêutico que leve em conta as necessidades específicas e os objetivos do tratamento.
Durante a internação, o foco está na reabilitação funcional e na adaptação para o retorno ao domicílio. Paralelamente, familiares são orientados sobre como continuar os cuidados em casa, fortalecendo a transição. Mais do que tratar doenças, ela prepara o paciente para viver melhor.
O Placi se destaca por abraçar esse modelo, atuando como uma verdadeira ponte entre o hospital agudo e o retorno às atividades do dia a dia. A Rede Placi foca em práticas centradas na pessoa, reafirmando seu compromisso com a saúde integrada.
Na prática, o hospital de transição transforma o fim de um ciclo de internação em um novo começo. É uma proposta que não apenas cuida, mas reconecta os pacientes com suas vidas e suas famílias, com segurança e dignidade.