O Hospital Placi, referência no Brasil na implantação dos conceitos de cuidados extensivos e de transição, inaugura sua primeira unidade em Brasília no dia 14 de março. A unidade chega ao Lago Sul, criando raízes no novo Centro Integrado de Saúde Neo Life, que também será inaugurado na mesma data.
Os pacientes atendidos nos 88 leitos disponíveis vão contar com um time interdisciplinar composto por 225 médicos clínicos, geriatras, intensivistas, paliativistas apoiados por enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais.
O grande benefício é oferecer um programa de cuidado totalmente humanizado, centrado nas necessidades daquele indivíduo em um ambiente muito mais acolhedor e envolvente, que permite a presença contínua dos familiares e amigos, em uma estrutura com menos risco de infecção, com um custo para o sistema de saúde muito menor e que ajuda a liberar o leito de um hospital de agudos para os indivíduos que vão precisar desta estrutura.
A Rede Placi compõe o moderno Neo Life Centro Integrado de Saúde, o mais novo edifício de saúde da capital brasileira, planejado para oferecer conforto e comodidade, em uma proposta inovadora de serviços integrados de saúde fora do ambiente hospitalar tradicional de tratamento intensivo.
O foco do Placi é preparar pacientes e treinar familiares e cuidadores para novos cenários, buscando sempre preservar a qualidade de vida após o retorno às residências. Há 10 anos atuando no mercado, com três unidades no Estado do Rio de Janeiro, é referência em hospital de transição, do cuidado após cuidado essencial para que os pacientes possam desfrutar da vida com maior conforto. Com investimento da ordem de R$ 100 milhões em uma década no Brasil, a Rede Placi está convencida do importante papel a desempenhar em Brasília.
A rede é reconhecida no segmento de hospital de transição por oferecer continuidade ao cuidado de pacientes que saíram da fase aguda de doenças, mas ainda precisam de cuidados especializados para sua recuperação ou reabilitação. “Percebemos que Brasília teve um grande incremento no segmento hospitalar de alta complexidade, tornando-se um grande hub de saúde no Centro Oeste e viemos contribuir para ampliar a oferta de serviços especializados na região”, explica Carlos Chiesa, CEO do Grupo.
Segundo o executivo, é essencial entender que os pacientes são únicos, por isso a importância do treinamento daqueles que, no retorno às residências e, posteriormente, inclusive ao trabalho, possam se sentir confortáveis sem comprometer o quadro médico que os levaram a intervenções cirúrgicas e mesmo tratamento intensivo. A adaptação às novas rotinas, após esse período, é vital para que a qualidade de vida e a longevidade sejam alcançadas de forma segura. “Somos um modelo totalmente integrado de gestão, com um sistema único informatizado, que garante a execução dos processos assistenciais. Foi essa aderência a processos e compromisso com resultados que nos permitiu sermos no Rio de Janeiro a primeira unidade de transição da América Latina acreditado pela Joint Commission International”, complementa Chiesa.
Toda a liderança desta nova unidade Placi foi selecionada em Brasília e levada para treinamento no Rio de Janeiro. Na preparação de abertura e treinamento, a rede deslocou recursos da área de gestão de pessoas, educação continuada, qualidade, sistemas de TI e alta gestão da Rede para Brasília para garantir que o jeito Placi de ser fosse compreendido e absorvido por todos.
Cada nova unidade incorpora um novo padrão em função do aprendizado ao longo dos anos, da melhoria dos materiais de acabamento existentes e das próprias normas de segurança, que estão cada vez mais rigorosas. Um dos grandes diferenciais é um espaço de reabilitação composto de ginásio e área ao ar livre, totalmente destinado à recuperação da autonomia do indivíduo e melhor qualidade de vida.
Ao longo de sua história o hospital já atendeu mais de 3.000 pacientes, dos quais 50% retornam para casa totalmente sem necessidade de cuidado domiciliar, 40% requerem algum programa de cuidado domiciliar como fisioterapia ou fonoaudiologia para dar continuidade ao programa de recuperação e apenas 10% requerem um programa de internação domiciliar com assistência integral em casa. “O sistema de saúde precisa conectar e integrar as várias instâncias do cuidado para conseguir oferecer o chamado “cuidado contínuo”. Ao modelo de transição se somam o de atenção domiciliar, o telemonitoramento, a gestão do cuidado, incluindo ações de promoção e prevenção de saúde. Atenção Primária à Saúde e Programas Integrados de Cuidados Pós-Agudos, onde se encaixa o modelo de transição, são fundamentais para o bem-estar e manutenção da saúde das gerações mais longevas”, conclui o CEO.