A prática da higienização das mãos é a estratégia mais importante para interromper a cadeia de transmissão de infecções entre indivíduos, para todas as formas de vida microbiana, ou seja, de bactérias, vírus, fungos, microbactérias, entre outros.
Como se trata de uma medida preventiva, o fato da diminuição de casos de COVID-19 não diminui a sua importância, porque os indivíduos estão constantemente expostos aos diversos microrganismos no dia-a-dia, incluindo o vírus SARS-CoV-2 da COVID-19.
“Quando pensamos no ambiente intra-hospitalar, a adesão à higienização das mãos por parte dos profissionais de saúde, cuidadores, visitantes e familiares, se torna extremamente relevante, devido ao fato de lidarmos com pacientes, ou seja, indivíduos mais vulneráveis”, explica Kátia Costa, enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
A Rede Placi tem um compromisso forte com a questão da higienização das mãos dentro das suas unidades. Através da sua equipe de Controle de Infecção, da Educação Continuada e das Lideranças de áreas, incentiva, monitora e treina essa prática junto aos seus colaboradores, cuidadores e familiares.
Contando também com o apoio da equipe da Qualidade, as unidades realizam treinamentos, feiras educativas, campanhas para seus colaboradores e elaboram informativos que são entregues aos cuidadores e familiares sobre a importância da adesão à prática de higienização das mãos.
Algumas medidas implementadas nos últimos anos nas Unidades foram ampliação dos dispensadores de solução alcoólica 70% em todos os quartos, corredores e demais áreas assistenciais, produção de informativos com os passos da técnica de higienização das mãos e fixação em cada pia de higienização das mãos, realização de feira educativa sobre as Metas Internacionais de Segurança do Paciente onde a Meta 5, de prevenção de infecção, foi amplamente discutida e trabalhada com os colaboradores, cuidadores e familiares, além de criação de informativos para os frequentadores as unidades.
Desde 1847 até os dias atuais a higienização das mãos entre profissionais de saúde tem sido amplamente divulgada em todos os países como a medida mais eficaz de prevenir infecção dentro das instituições de saúde. Como higienizar as mãos está relacionada ao comportamento humano, a educação permanente sobre o tema se faz necessária para que a prática se torne um hábito contínuo entre profissionais, cuidadores e familiares.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem chamado atenção para o fato que a taxa de adesão à higienização das mãos em unidades críticas em todo mundo está muito abaixo do que seria esperado durante os cuidados ao paciente – em torno de 59,6% até 2018 e que essa taxa pode variar de maneira expressiva de acordo com o nível econômico do país – 64,5% para países desenvolvidos e de 9,1% para países em desenvolvimento. “Esses resultados demonstram como é difícil alcançarmos um nível de excelência na grande maioria dos países”, complementa Kátia.
A Rede Placi incentiva todos os gestores a engajarem seus colaboradores na prática da higienização das mãos. Através dos indicadores discutidos em reuniões mensais, o grupo identifica o comportamento da higienização das mãos dentro das unidades e as medidas a serem implementadas são discutidas, com objetivo de alcançar maior adesão à prática.