Cuidar é um ato de amor. E quando falamos em recuperação, especialmente em ambientes hospitalares, o papel da família vai além do apoio emocional: ele se torna uma verdadeira extensão do tratamento. Estudos científicos comprovam que pacientes que recebem visitas regulares de familiares apresentam melhoras significativas, tanto físicas quanto emocionais. Isso acontece porque a presença de quem amamos resgata memórias positivas, renova forças e fortalece a confiança no processo de reabilitação.
O acompanhamento familiar humaniza o cuidado, transformando o ambiente hospitalar em um espaço de acolhimento e carinho. Mais do que visitantes, os familiares são parceiros no tratamento. Eles conhecem as necessidades do paciente como ninguém, ajudam a aliviar ansiedades e contribuem para decisões informadas e conscientes.
Além disso, a participação ativa da família promove um senso de pertencimento e segurança. É o sorriso de um filho, a palavra de incentivo de um cônjuge ou a mão estendida de um irmão que, muitas vezes, fazem toda a diferença em momentos de fragilidade.
“Na Rede Placi, valorizamos esse vínculo. Acreditamos que a saúde vai além do corpo: ela também reside nas conexões humanas. Por isso, estimulamos as visitas e criamos um ambiente acolhedor, onde o paciente, seus familiares e rede afetiva se sentem verdadeiramente cuidados. Aqui, a recuperação é feita a muitas mãos porque entendemos que a inclusão é a melhor estratégia”, explica a assistente social Rejane Cristina Gomes, do Placi Botafogo.